Em pleno ano do ano do fortuito evento sanitário, a crise atingiu todos os setores da economia mundial. Os ecossistemas logísticos apesar de essenciais para o abastecimento de cidades e países, não estão isentos da situação, mas revelam as principais características resilientes que cada setor deve adotar para enfrentar as mudanças e se adaptar às novas formas de comércio.

Nesse cenário, os principais desafios para a cadeia de suprimentos foram a ausência de operação humana, barreiras de fronteira, incertezas sobre como controlar a distribuição dos produtos e a melhor forma de fazê-lo para evitar o contágio. Um conjunto de situações que produziram uma redução estimada de 6,1% no valor agregado bruto do setor logístico, porém, com a expansão que o comércio internacional vinha apresentando, as cadeias logísticas foram valorizadas para 2019 em 15.850 milhões de dólares. Sabendo que, entre os mais recentes e importantes insumos para o mundo, estará a vacina que neutraliza os efeitos do vírus, estima-se que para 2027 alcance os 37,4 milhões de dólares.

Um dos setores mais afetados pela pandemia foi o transporte aéreo, que reduziu seus volumes operacionais em 19% apenas em março para cargas e 46,4% para passageiros, quando o cenário ainda era era muito incerto.

Em contraste, o mercado de software de gerenciamento de cadeia de suprimentos registra um avance de forma consistente e é o segmento de crescimento mais rápido na indústria global de TI, apresentando um aumento anual de mais do que os 10% habituais. Entre os produtos com maior penetração nas empresas estão CRMs que geraram mais de US $ 28 bilhões em vendas em 2019 e ERPs que se concentram na coleta e interpretação de dados corporativos, com mais de US $ 490 bilhões em 2020 Isso indica um alto consumo de serviços digitais que deve crescer até 2023, em cerca de 97 bilhões de dólares a nível mundial.

Porém, como otimizar a cadeia de suprimentos diante da emergência para continuar abastecendo, crescer e também fazê-lo com eficiência? É um questionamento que atingiu todas as indústrias para viver a nova normalidade que se refere a novas formas eficientes de operar. A resposta já estava entre nós, porém, sua implantação não foi projetada no curto prazo, uma vez que transformações dessa magnitude podem envolver não apenas um significativo investimento econômico, mas também uma mudança de pensamento e adaptabilidade ao entorno.

O ritmo de transformação acelerou de 0 para 100 devido à necessidade de implementação de novas estratégias para continuar operando e ser sustentável ao longo do tempo. Assim, fica mais visível o papel de liderança desempenhado pelos sistemas de gestão, especialmente em logística como o SAP, sendo o principal fornecedor na Alemanha em 2019, atingindo receitas de mais de 4.000 milhões de dólares, da mesma forma, a Oracle nos Estados Unidos registrou receitas de mais de 1,7 bilhão de dólares, porém, a proposta de novas formas de atuação em 2020 representa um crescimento de 7,2%.

Sem dúvida, o futuro da logística é operar por meio de sistemas de gestão em nuvem que facilitem e otimizem os mecanismos que mantêm o controle da operação por meio de métricas quantitativas; setorização dos envios da última milha, que melhoram as rotas e identificam as áreas de maior afluência de determinados produtos para atender com mais eficiência as solicitações, principalmente em épocas de alta demanda; cumprimento dos prazos com o consumidor final e otimização da carga, conseguindo identificar a quantidade de entregas que precisam ser feitas para atender a operação total; o veículo certo para o tipo de carga, tamanho e volume, e as condições de trânsito.

A Liftit, com base em informações, gerencia e otimiza as cadeias de abastecimento para ser mais eficiente e resolver automaticamente as predisposições ambientais que podem afetar a operação normal e viver em um ambiente controlado onde situações que podem impactar o logística, desde a unidade de negócios mais importante e imprevisível como a última milha, principalmente para o e-commerce.